
Assim que a gravação do programa Altas Horas acabou, Zélia Duncan recebeu a gente no camarim e comentou o novo trabalho.
Você engatou dois projetos em parceria: um com os Mutantes e outro com a cantora Simone. Como foi voltar a gravar um projeto solo?
Uma delícia, maravilhoso. Na verdade, eu nunca deixei de fazer o que é meu, mesmo com esses projetos, paralelamente, eu estava fazendo meu show, correndo e matando aula da minha própria banda. Agora está uma delícia, a gente adora fazer esse trabalho. O público está com muito desejo desse trabalho e é gostoso cantar para quem quer te ouvir.
Nesse novo álbum, você gravou a canção Ambição, da Rita Lee. A experiência no vocal dos Mutantes surgiu como alguma influência nesta canção?
Acho que até mais o contrário, eu sempre gostei da Rita Lee e dos Mutantes. Para mim, cantar com os Mutantes foi um grande acontecimento e gravar Rita é algo bastante natural. Eu gravo músicas dela desde o meu primeiro disco, que se chamava Outra Luz.
Como surgiu a ideia do nome do disco Pelo Sabor do Gesto? E o que você quer dizer com esse nome?
O nome é por causa de um filme que eu assisti chamado Les Chansons d’amour. Eu gostei da trilha e fiz duas versões, Boas Razões e Pelo Sabor do Gesto, que deu origem ao nome do álbum. Eu não quero, necessariamente, passar nada. Eu quero é cantar essas letras, essas músicas. O mais importante é principalmente mostrar que eu tenho muito prazer em fazer meu trabalho.
A escolha dessas músicas, que foram trilha de um filme que fala sobre amor, é um reflexo do seu estado de espírito e do clima que é encontrado no novo disco?
Sim, é uma mistura de coisas. O filme é romântico, mas ele é também bem atual, tem temas bem duros e o amor permeando tudo, assim como é a minha vida e espero a vida das pessoas.
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